O que nos move?
Antes de mais nada, para podermos compreender o homem e o mundo, é necessário tentar responder essa pergunta.
Nós, seres humanos, só podemos ser considerados seres sociais a partir de duas coisas: as nossas relações e trabalho.
É o trabalho que transforma a natureza e satisfaz as nossas necessidades como indivíduos e, também, como sociedades organizadas.
Desde a antiguidade o ser humano busca compreender melhor sobre si e seus semelhantes através de reflexões, observações e pesquisas.
O homem, afinal, é um ser social a partir do momento em que está inserido em uma sociedade e se relaciona com a mesma.
Mas, apesar de estarmos todos neste barco, inseridos num contexto coletivo, é fundamental entender que cada um de nós é único. Podemos pertencer a grupos, categorias, clubes, organizações… partilhamos de interesses e afinidades, mas somos construídos, também, por nossas singularidades, que dizem respeito a comportamentos, crenças, valores, condutas, culturas e/ou experiências.
O autoconhecimento e o esforço para compreender o perfil comportamental do outro é essencial para explorar a melhor experiência que o convívio pode nos proporcionar, desde questões básicas como o respeito e a harmonia, até fatores mais complexos que envolvem uma organização e o desenvolvimento do trabalho.
Perfil comportamental: um indicador importante
Para responder à pergunta apresentada no título deste artigo, vamos retomar o conceito de perfil comportamental e os tipos de perfis que podem ser identificados.
Como o nome sugere, o perfil comportamental corresponde a uma forma de identificar atitudes humanas que são predominantes em cada um de nós.
Ele serve como um mapa de talentos, que facilita a mediação entre as atividades da empresa e as qualidades do trabalhador.
Por isso, o perfil comportamental é, em muitas organizações, uma poderosa ferramenta de seleção de candidatos e de futuros talentos.
Basicamente, as pessoas avaliadas são submetidas a uma análise relativa a quatro perfis pré-estabelecidos: comunicador, executor, planejador e analista.
Vamos relembrar, de forma resumida, o que são cada um deles?
1.O comunicador é alguém influente. Ele costuma ser extrovertido, dinâmico, criativo e persuasivo ao natural.
2. O executor é dominante. Trata-se de um perfil mais voltado para a ação. Tem como principais características a sua energia e fluidez.
3. O planejador é mais metódico. É um perfil mais estratégico, que gosta de se sentir seguro, é responsável e toma decisões bem pensadas.
4. O analista é ainda mais detalhista e meticuloso. Costuma ser mais fechado, introvertido e atento aos dados.
Quando o gestor ou líder de uma equipe ou organização conhece o perfil das pessoas que fazem parte da sua equipe, fica muito mais fácil identificar quem é o profissional que precisa ser agregado ao time ou quais são as funções que deverão ser atribuídas a ele.
Quem falta no seu time?
Uma pessoa capaz de analisar dados com precisão?
Alguém com perfil executor? Um comunicador, capaz de agregar dinamismo à equipe?
Da mesma forma, é importante que o profissional também tenha conhecimento a respeito do seu próprio perfil.
Assim, é possível trabalhar o seu desenvolvimento a partir de bases que correspondam, não a pontos fracos, mas aspectos que podem ser potencializados.
E aí, reconheceu o seu perfil?
Quem falta para fazer o seu time decolar?
Gostou? Siga nossas redes sociais e acompanhe nossas dicas.
Facebook | Instagram | Twitter | Youtube | Linkedin | Pinterest
Fontes:
JUNG, C. G. Fundamentos da Psicologia Analítica. Petrópolis: Editora Vozes, 1971.