Inteligência emocional - janes dinon - JDO Consultoria

Controlar as emoções não é uma tarefa simples. Provavelmente você já viveu alguma situação em que a falta de domínio sobre a ansiedade ou um comportamento reativo possa ter levado a excessos ou preocupações dispensáveis, não é mesmo?

Quer um exemplo de coisa sem sentido, mas que todo mundo já fez? Sofrer por antecipação. Quem nunca?!

Na verdade, o controle das emoções é algo praticamente impossível, afinal, somos seres humanos e até a nossa anatomia depõe contra nós nessa hora. Basicamente, nosso cérebro é dividido em duas partes: o lado esquerdo é responsável pelo racional e o direito pelo emocional. Adivinha qual deles processa as informações primeiro? Touché!

Nosso lado emocional é um pouco mais rápido diante das novas informações. Aí já viu, né?

Inteligência Emocional: entendendo nossos processos

Sim, a Inteligência Emocional colabora para aprimorar o nosso autocontrole, mas ela é mais que isso. Na verdade, podemos considerá-la resultado de um profundo processo de autoconhecimento, onde são desenvolvidas as capacidades de identificar os nossos sentimentos e, também, os dos outros, para que saibamos qual a melhor maneira de agir, a partir de uma avaliação racional.

Na prática, é como se nós conseguíssemos, ao identificar as emoções, ganhar um tempo para o nosso lado racional entrar em ação.

Me lembro que quando eu fui apresentada à programação neurolinguística, fiz uma imersão e foi um dos momentos mais importantes na minha vida. No decorrer do curso eu só pensava “ainda bem que estou aqui”, “meu Deus, como eu não percebia isso antes!”, “que bom que não tenho filhos”… e por aí foi.

Até então, eu me considerava a dona dos meus sentimentos e das minhas emoções. Hahaha, leve engano.

O que eu identifiquei nessa imersão foi que o meu lado emocional era meu carro chefe. Ele sempre vinha na frente. Simmmm, vinha na frente e acabava com tudo!

Como dizia uma diretora que trabalhou comigo, “se você abre a boca e salta o sapão, não tem como colocar ele de volta”. Talvez esse seja um exemplo que eu levo para minha vida!

O autoconhecimento nos leva a ter a percepção de como nos comportamos emocional e racionalmente.

A partir do momento que eu me conheço, conheço meu perfil e como eu lido com as adversidades da vida, eu sei no que devo depositar mais energia, foco e investir em treinamento e capacitação para melhorar e equilibrar.

A PNL me trouxe muito isso e o maior exemplo que eu me orgulho de contar foi quando eu fui para a maternidade ter a minha filha, que hoje já tem 4 anos. Ao estourar a bolsa, às 2h46min na madrugada de uma quarta-feira, lembrei de algumas técnicas que aprendi no curso de PNL e foi o que coloquei em prática. Funcionou, graças a Deus!

Pude manter a calma, mesmo sendo o momento mais esperado da minha vida: o nascimento da minha filha Maria Alice. Para vocês terem uma ideia, eu não tive nem alteração da minha pressão arterial, o que é muito comum, pelo nervosismo.

Como é tudo muito rápido, eu pensei “calma … respira… e segui a orientação, tanto da anestesista, quanto do médico. E digo pra vocês: se puderem, façam o exercício mental em caso de qualquer situação inusitada em que você esteja sob pressão. Funciona e vale muito a pena!

Para complementar tudo isso, faça uma imersão. Aprofunde-se nos cinco pilares da Inteligência Emocional e encontre, dentro de você, a grande mudança. Ela está ali, muitas vezes, só adormecida, à espera de ser acordada.

Cinco Pilares da Inteligência Emocional

Na psicologia existe certa variedade de abordagens sobre o assunto, mas um dos conceitos mais difundidos é o do psicólogo Daniel Goleman.

Para ele, a inteligência emocional é a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.

Essa capacidade seria, então, a maior responsável pelo nosso sucesso ou insucesso, afinal, as relações interpessoais são constantes no cotidiano.

Assim, pessoas capazes de se relacionar bem, de modo afável, com compreensão e gentileza, têm mais chances de se tornarem bem-sucedidas.

O mesmo psicólogo que citei aqui também é o responsável por categorizar a inteligência emocional em cinco habilidades, conhecidas como os cinco pilares da inteligência emocional:

autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia e habilidades sociais.

Vamos conhecer mais sobre cada uma delas?

1. Autoconsciência

Diz respeito ao autoconhecimento emocional. Apesar do significado parecer óbvio, este processo não é nada simples.

Reconhecer as próprias emoções pode significar, muitas vezes, admitir aspectos que não gostamos em nós mesmos, bem como sentimentos que poderíamos simplesmente preferir não sentir.

A autoconsciência é uma etapa de aceitação e, sobretudo, reconhecimento de tudo que está (ou que pode aparecer) aí dentro, para que você possa ser capaz de gerenciar.

2. Autorregulação

Depois de conhecer as suas emoções, você precisa começar a trabalhar com elas.

Por exemplo: faça um balanço dos últimos três dias. Quais foram as emoções e sentimentos mais frequentes ou intensos? Como você reagiu? Foi a maneira mais adequada de lidar ou você poderia ter agido diferente?

É importante destacar que, algumas vezes, podemos sentir uma coisa e, ainda que não intencionalmente, demonstrar outra. Também é importante ficar atento ao modo como você é interpretado pelos outros quando vivencia essas emoções.

3. Automotivação

Agora que você já conhece e consegue regular suas emoções, que tal tentar usá-las a seu favor? Todos somos passíveis de mudanças.

Se você desejar modificar um aspecto do seu comportamento emocional, SIM, é possível. Use isso a seu favor.

4. Empatia

Reconhecer as emoções em outras pessoas e colocar-se no lugar do outro. Na jornada da inteligência emocional, este é um aspecto fundamental, uma vez que entender o outro é essencial para aprimorarmos as nossas relações.

5. Habilidades Sociais

Interagir e se relacionar com outros indivíduos é praticar suas competências e promover uma troca muito benéfica para que você possa aprender com outras pessoas, e elas, com você.

E então? Que tal começar a desenvolver a sua inteligência emocional agora mesmo?

Fontes:

GOLEMAN, D. Inteligência Emocional.82. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.

Gostou? Siga nossas redes sociais e acompanhe nossas dicas.

Facebook | Instagram | Twitter | Youtube | Linkedin | Pinterest

Leave a comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *